SINOPSE: Mistura de Entre Facas e Segredos e livros de Agatha Christie, romance de mistério australiano traz enredo divertidíssimo para quem ama histórias de investigação
Os Cunningham são uma família bem típica: uma tia maníaca por organização, um padrasto inconveniente, uma irmã sarcástica, uma matriarca cheia de vontades, um irmão controverso… E eles têm lá seus problemas. Para começar, não se dão muito bem. Nem são exatamente próximos. Só que uma coisa os une: todo mundo ali já matou alguém.
Depois de três anos bem atribulados, um final de semana em um resort nas montanhas lhes dá a oportunidade de rever os familiares, bater uns papos constrangedores e talvez até reatar algumas relações. Até que, como acontece em (quase) qualquer encontro de família, um cadáver aparece.
As coisas já não estavam lá muito legais antes mesmo de alguém cair morto, mas, com um histórico como o deles, em pouco tempo não resta dúvida de que só um dos Cunningham poderia ser o responsável por aquela morte. E, conforme a neve rapidamente se acumula, mais corpos são encontrados e os reforços policiais não chegam, a resolução do crime fica nas mãos de um dos membros da família: um escritor especialista em livros de detetive. O que poderia dar errado?
Em Todo mundo da minha família já matou alguém, vamos acompanhar a dinâmica familiar dos Cunningham pela narração de Ernest, um dos filhos da família. Ele conversa diretamente com o leitor enquanto nos apresenta os fatos que aconteceram antes e depois que sua tia decidiu que a família precisava se “reconectar” e eles fazem uma viagem para um resort nas montanhas, onde depois de chegarem, um corpo acaba aparecendo, e como já sabemos, na família Cunningham todo mundo já matou alguém.
Este é um livro de mistério ala Agatha Christie com uma mistura de Entre facas e segredos, depois que você inicia a leitura vai entender o porquê, muito dessa comparação vem porque o nosso narrador, Ernest, se comunica diretamente com quem está lendo, garantindo que é um narrador honesto, divertido e que não se leva a sério, e até nos dando pequenos spoilers do que está por vir nas próximas páginas.
Ernest acaba nos encantando, criando um ar cômico e ao mesmo tempo tenso, enquanto vai apresentando a história de cada um de seus parentes e os conectando aos assassinatos da trama, sim eu disse assassinatos!
Todos os personagens têm histórias bem curiosas e eu não conseguia largar a leitura, capítulo após capítulo, querendo saber como tudo ia se conectar, não consegui descobrir a maioria das reviravoltas da história, e são muitas.
As reviravoltas e a resolução da história são impecáveis, unindo vários elementos já conhecidos por leitores de mistério, mas sem se perder no clichê e deixando a marca da originalidade do autor.
Todo mundo da minha família já matou alguém vai te surpreender até os últimos segundos da leitura, simplesmente amei.
Nota: 5⭐️
Págs: 384
Recebido: Intrinseca
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