A Ilha


SINOPSE: Depois de se mudar de uma cidade pequena para Seattle, a jovem Heather se casou com Tom Baxter, um médico recém-viúvo com um filho e uma filha adolescentes. A relação entre Heather e os jovens não é boa, por isso acompanhar Tom a um congresso na Austrália em uma espécie de férias em família parece a oportundiade perfeita para se aproximarem. No entanto, assim que chegam ao destino, tudo que os adolescentes exaustos e com jet lag querem é distância da madrasta.

Então a família descobre a ilha Holandesa, um lugar fora da rota turística que parece uma verdadeira aventura, longe dos celulares e do Instagram. Por isso, Tom, Heather e os jovens logo arrumam um jeito de entrar na balsa que faz a travessia do continente até lá.

Mas, assim que colocam os pés na ilha, onde todos os moradores pertencem a uma mesma família, o clã O'Neill, parece que há algo de errado. E um terrível acidente faz a situação dos Baxter passar de um leve desconforto para um pesadelo indescritível.

Heather e os adolescentes acabam se separando de Tom, sendo forçados a escapar sozinhos de perseguidores implacáveis. Agora, cabe a Heather garantir a própria segurança e a dos enteados, mesmo que eles não confiem nela, porque, nessa ilha inóspita, a família O'Neill não é o único perigo à espreita.

Por toda a sua vida, Heather foi subestimada, mas ela sabe que é a única capaz de manter a família unida e se tornar a mãe tão desesperadamente necessária àqueles jovens, mesmo que isso signifique fazer o impensável para mantê-los vivos.


RESENHA:

A Ilha

Heather é casada com Tom, um viúvo com dois filhos adolescentes que não a respeitam, ela é bem mais jovem do que ele e vem tentando encontrar seu lugar nessa família. Após acompanharem Tom a um congresso na Austrália e irem parar em uma Ilha, tudo começa a dar errado, e seus piores pesadelos viram realidade.

☀️“Não havia monstros na ilha Holandesa, mas a fera era o homem, sempre foi.”

Que viajem incrível foi esse livro!

Eu não conhecia a escrita de Adrian Mckinty, ele é bem direto em tudo o que quer apresentar e não poupa tempo para causar o impacto que deseja, com diálogos curtos ele consegue expressar os horrores que os personagens passam e nos chocar cada vez mais. O ritmo da história é frenético e com muitos acontecimentos um atrás do outro, me vi devorando o livro e as unhas como não fazia a muito tempo. 😂

☀️“Ele tentou se manter no agora, mas era tão difícil; o agora não parava de escorrer pelos seus dedos.”

Algumas pequenas situações são bem convenientes para o andamento da história mas não me incomodou porque a história estava me deixando tão vidrada que eu só precisava saber como ela terminaria.

Os personagens são intensos em seus sentimentos e motivações, tanto a família nativa da ilha quanto a família de Tom e Heather.

☀️“Mas o que era o certo a fazer?
Sua bússola moral e seus instintos de sobrevivência apontavam para direções absolutamente opostas.”

Gostei muito de como a força de Heather vai se mostrando ao longo dos capítulos, ela é fascinante, e é incrível saber de onde começam a vir os seus motivos para continuar.

A parte final poderia ter mais umas 5 páginas para me deixar totalmente satisfeita com desfecho.

A Ilha é extremamente eletrizante, um livro absolutamente “devoravel”.

Nota: 4,5 ⭐️
Págs: 350
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