SINOPSE:
Nas terras de Seiiki, a Leste, a jovem Tané passou a vida treinando para ser capaz de montar em dragões. Para os povos do Leste, dragões são adorados como seres divinos. Então, ao conquistar seu sonho, todas as portas estariam abertas para Tané. Certo dia, surge em seu caminho um náufrago vindo do Oeste. Ela não o entrega às autoridades, como exigido pela lei, o que pode trazer duras consequências. A Oeste, Sabran Berethnet é a soberana no Rainhado de Inys. Lá, existe a crença de que dragões são feras ruins e terrivelmente perigosas. A linhagem de Berethnet governa há mil anos, e acredita-se que os dragões ressurgirão se ela for dizimada. A rainha Sabran, a última de sua linhagem, vive então sob a ameaça de uma conspiração para cumprir este intento e assassiná-la. Mas ao seu lado está Ead, maga de uma poderosa ordem secreta que deve protegê-la. Em meio a tudo isso, os povos do Leste e do Oeste ― que têm visões de mundo tão opostas ― serão obrigados a se unir quando um dragão ancestral gigante desperta. Mulheres conduzem e influenciam o destino de seu mundo, sejam elas rainhas, magas ou aquelas que cavalgam dragões.
🐉O Priorado da Laranjeira
No primeiro volume de O Priorado da Laranjeira vamos nos deparar com uma construção de mundo bem complexa e rica em detalhes sobre seus personagens, costumes e religião.
Esse mundo é divido em reinos, onde alguns cultuam uma fé em um Santo e outros em feras dragonicas, ou até mesmo uma derivação da fé no Santo, por causa de suas diferenças religiosas muitos conflitos acabam acontecendo entre os territórios.
Vamos conhecendo os personagens principais da trama aos poucos, o que me deixava bem intrigada para saber onde a autora iria nos levar.
🐉“Durante toda sua vida, ela teve sorte demais. Aquele era seu castigo.”
A história é cheia de profecias, e a maior delas é um perigo tão mortal que poderá levar á subjugação da humanidade, todo o enredo acaba sendo construído em volta dele e da preparação dos personagens para esse grande momento.
O livro é repleto de diversidade, presente em seus personagens e costumes, tudo de uma forma fluida e muito sensível.
🐉“Ele invocou o Cavaleiro da Coragem, mas só o que encontrou foi um abismo de medo.”
O ponto mais alto da história pra mim foi a maneira que o livro é conduzido por suas personagens femininas e sua força, sabedoria, vulnerabilidade e ancestralidade, quero muito saber como será o desfecho delas no fim dessa história.
🐉“Mulher nenhuma deveria temer que sua própria existência não era o bastante.”
A história, pelo menos nesse primeiro volume, não foca muito em ação ou grandes reviravoltas, o que não afetou meu ritmo de leitura.
🐉“Esse é o grande problema com as histórias, criança. Não é possível medir o quanto de verdade existe nelas.”
Vale muito a pena ler O Priorado da Laranjeira, uma história sobre política e religião, onde o foco não é a ação, mas sim o crescimento de seus personagens e a força e vulnerabilidade que encontramos dentro de cada pessoa.
Nota: 4,5 ⭐️
Págs: 544
Editora: @plataforma21_
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