Leitura de Verão

 O que é melhor que um livro de romance com dois escritores rivais? 

January sempre acreditou em finais felizes, mesmo quando a vida tentava lhe dar uma rasteira. Ela escreve romances sempre com finais felizes. Gus sempre foi o cara misterioso, que escrevia histórias pesadas com finais trágicos.

Os dois acabam se reencontrando como vizinhos de casa na praia, e depois de alguns eventos e bloqueios criativos, fazem uma aposta: Gus vai escrever um romance com final feliz, e January vai escrever um livro com final trágico. 

“Eu ajudo você a explorar o seu niIlismo latente e você me ensina a cantar como se ninguém estivesse ouvindo, dançar como se ninguém estivesse olhando e amar como se nunca tivesse sofrido.”

Eu não sei como escrever sobre esse livro, fiquei muito mais apaixonada do que pensei ser possível, é meu primeiro livro da Emily Henry e mau posso esperar para ler mais dela. O livro é cheio de referências de música e filmes, duas coisas que sou apaixonada além da leitura. Todo esse conjunto ajudou a crias personagens que poderíamos conhecer na vida real, não só os principais, todos os personagens de Leitura de Verão tem suas peculiaridades e uma construção completa.

Quando January começa a abrir seu coração com o leitor sobre todos os sentimentos que ela guardou durante anos foi uma das partes de maior conexão com ela, ela é uma personagem incrível, você começa a entender que ela é uma pessoa frágil como qualquer outra, e que está tudo bem sentir suas dores e levar tempo para seu processo de cura. É nesses momento que tudo faz sentido sobre ela e você não consegue não amá-la.

“Eu tinha feito tudo o que podia para provar que estava bem, que não estava me preocupando. Fiz tudo que pude por essa história. Aquela em que nós três éramos inquebráveis.”

Nos capítulos finais eu só sabia chorar, essa história fala muito sobre o que é considerado um final feliz, luto e segundas chances. Sobre perspectivas e a dor que cada pessoa carrega. E além de tudo, sobre o amor.

“Eu… Eu acho corajoso acreditar no amor. No tipo duradouro de amor. Tentar viver isso, mesmo sabendo que pode machucar.”

Um dos melhores romances que já li, com toda a certeza.