"E agora um passageiro foi descoberto morto em seu leito, apunhalado.”
Mais uma vez posso dizer que a Agatha me enganou direitinho, mesmo que você tenha absoluta certeza de que sabe o rumo que a história vai tomar, pode ter mais certeza ainda de que não é isso que vai acontecer.
Em Assassinato no Expresso do Oriente, Poirot acha que vai conseguir alguns dias de folga enquanto viaja de trem, o trem está lotado, o que é incomum durante o inverno, cheio de pessoas das mais diferentes classes e nacionalidades.
"Ao nosso redor, há pessoas de todas as classes, nacionalidades e de todas as idades. Por três dias, essas pessoas, estranhas entre si, são reunidas num só lugar. Comem e dormem sob o mesmo teto, não podem fugir umas das outras. Ao final de três dias, despedem-se, cada uma segue o seu caminho, talvez para nunca tornarem a se ver.”
Em uma noite o trem fica preso em um deslizamento de neve, e na manhã seguinte eles também descobrem que um dos passageiros foi assassinado. Todos ali tornam-se suspeitos, cabe a Poirot traçar uma linha temporal e a personalidade de todos que ali se encontram.
"Pode ser. Mas não consigo me livrar da impressão de que a maldade passou muito perto de mim.”
Se você ama uma boa história, com várias reviravoltas, personagens complexos e totalmente distintos esse livro é pra você.
É um livro escrito em 1934, é muito interessante observar como pessoas de diferentes nacionalidades se tratavam naquela época.
Ele é bem curtinho, li em um dia e meio, e jamais imaginaria o que aconteceu no final desse livro. Agatha é simplesmente genial, não preciso falar mais nada.
Assisti também o filme de 2017 baseado no livro (estava disponível no Stars+). Particularmente o roteiro não me agradou, porém o elenco é simplesmente perfeito. Então assista depois de ler o livro e tire sua própria conclusão.
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