A Rainha do nada (O Povo do ar 3)

 



💫Pode conter Spoilers dos livros anteriores.


Jude está exilada no mundo mortal, com o ego totalmente ferido por ter sido passada para trás pelo Grande Rei. Até que um dia sua irmã Teryn, com quem tem uma relação frágil, pede sua ajuda para salvar sua vida.

“O amor é uma idiotice. A gente só parte o coração de outra pessoa.”

Finalmente surge a oportunidade de voltar a Elfhame e Jude pretende aproveitá-la, mesmo que isso possa custar sua vida.

“Eu me sinto como uma constelação de ferimentos, unida por linha e teimosia.”

Esse definitivamente foi o melhor livro da trilogia, se antes eu havia reclamado da construção do relacionamento entre Cardan e Jude, não posso mais dizer o mesmo agora. A Rainha do Nada vem nos mostrar mais sobre o passado de Cardan e sua evolução depois de se tornar O Grande Rei e finalmente as conversas entre ele e a Jude são mais sinceras e bem construídas.

Esse livro tem um ritmo bem rápido, Madoc finalmente decide mostrar suas cartas e tenta o golpe contra a Coroa. Jude e Cardan, mas do que nunca precisam saber em quem confiar, uma tarefa nada fácil quando a maioria do povo acha que o Reino está mais frágil do que nunca.

“Sinto uma pontada por não ser mais a filha para quem ele faz propostas assim. Não sou a filha bem- vinda em seu lar, nem de quem ele cuidaria e cuja companhia apreciaria.”

Gostei muito do desfecho de todos os personagens, em alguns a autora até deixou uma pontinha de curiosidade no que poderia acontecer futuramente, confesso que gostaria de alguns contos sobre eles.

A construção da capa também é muito significativa, eu ficava olhando os elementos que constam ali e me perguntava como eles se encaixariam na história, só posso dizer que foi tudo! Todos eles são de extrema importância no enredo.

“Minha doce nêmesis, como estou feliz que você tenha voltado.”

Adorei essa jornada com O Povo do ar, quando alguém quiser uma indicação para começar a ler fantasia essa série será minha primeira opção.

Classificação +14

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